quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Qual é a marca?

Faz tempo que não passo por aqui...
Hoje me despertou uma vontade de escrever!

Primeiro, vamos a uma novidade, estou indo a academia, por enquanto, apenas para fazer exercícios aeróbicos, não suporto puxar peso, credo, tenho pavor daqueles aparelhos, já desisti de fazer academia várias vezes, mas desta vez será diferente, espero rsrsrs!
Hoje eu estava na esteira caminhando e correndo, num super pique, de repente uma moca que estava ao lado, sorriu e me disse: que bonita sua calca, qual é a marca?
Muito sem jeito lhe respondi nome da marca e me concentrei no exercício. Depois fiquei pensando por um tempo, caracas como as pessoas super valorizam marcas, preços de roupas e etc.

E se não fosse de marca? No caso até era... E se eu tivesse comprado em uma loja que ao falar o nome, tivesse que falar até onde fica, pq a pessoa provavelmente não saberia, pois não seria famosa?

Bom, no fim pensei que, não nego gosto (algumas vezes) de comprar algo que tenha marca, mas nem sempre é pela marca e sim, pq gosto do que compro, sim já comprei coisas caras e baratas, mas sempre compro o que gosto.

Muitas vezes compro roupas em lugares que depois nem lembro mais o nome da loja. Ora mais que bobagem, para que valorizar tanto uma etiqueta.
Pensando em tudo isso, logo me lembrei de outro fato e consequentemente fiz uma analogia.

Há três semanas fiz uma boa faxina no meu guarda- roupas e me desfiz de muita coisa sem utilidade, mas que eu guardava somente porque eram:


• Roupas boas e que tinham custado caro (e que eu já não usava mais há tempos)

• Roupas guardadas para “o caso de” (e que eu já não usava mais há tempos)

• Roupas que tinham um valor sentimental (ganhei de...)

Além do alívio que senti ao ver que podia viver sem elas, percebi que, com o guarda-roupa mais vazio e mais organizado, podia reencontrar peças queridas, mas que estavam perdidas embaixo das outras.
Fiquei pensando… se isto acontece no nível físico será que não é o mesmo com nossas emoções? O quanto de nós não fica bagunçado por excesso, pelo acúmulo do desnecessário? Quanta coisa boa escondida embaixo de outras nem tanto?
Sentimentos que já deveriam ter sido descartados faz anos, continuam ali, ocupando espaço e impedindo que o que de fato gostamos possa aparecer.
Limpar, doar e organizar não deve se ater somente aos armários. Devemos fazer o mesmo com nosso coração, com nossa alma.
Ressentimento, mágoas, tristezas e raiva tiram a atenção do que realmente vale a pena.
Acho que estou tentando fazer isso aos poucos, porque convenhamos que não será tão rápido como organizar um guarda-roupa, isso talvez demore um pouco mais né? Mas precisamos fazer.
Beijinhos

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Buenos Aires

Na quarta- feira, dia 06/10 tinha uma viagem marcada rumo Buenos Aires. Meu dia foi tão corrido, tanta loucura que quando cheguei ao aeroporto, percebi que estava sem o documento. Meu Deus que desespero, não acreditava que aquilo estava acontecendo, mas era isso mesmo teria que remarcar meu vôo. Deu-me uma vontade de desisti, mas depois de alguns minutos já estava mais calma e pensando que não poderia perder aquele curso.

Na quinta- feira, lá estava eu novamente esperando para embarcar e dessa vez deu certo.
Perdi a abertura do curso, mas aproveitei os outros dias. Adorei, valeu muito a pena o curso contribuiu muito, para algumas reflexões.



ENCUENTRO INTERNACIONAL - “El enfoque de Reggio Emilia en la educación: experiencias en diálogo”

Agora, quando Deus permitir quero ir à cidade de Reggio Emilia na Itália, para conhecer o trabalho mais de perto.


Um pouco de Reggio:

A proposta pedagógica das escolas da infância de Reggio consiste em criar constantemente uma rede de comunicação e paz. Os diálogos desenvolvidos entre criança-criança, criança-professor e entre professores são essenciais e diferem enormemente dos espaços onde todos falam e ninguém ouve. Em Reggioprojetos, relatórios e diários.
Como a preocupação fundamental é a unidade entre educação e cultura, as crianças e a escola têm contato estreito com toda forma de representação da cultura: teatro, cinema, shows, concertos, exposições, etc. As atividades culturais da cidade e do país são veiculadas em forma de cartazes que, harmoniosamente, são afixados nos murais da escola. A escola, por sua vez, está representada na sociedade pelos desenhos das crianças, que ilustram: folders de hotéis, lojas, a lista telefônica, bem como a possibilidade de decorar lojas da cidade com “obras infantis”, num intenso movimento de diálogo e participação escola-sociedade.
Diferente de muitos trabalhos dos quais temos conhecimento, as crianças nas escolas de Reggio se comportam como protagonistas nos projetos desenvolvidos; ela não são “atores” nos trabalhos desenvolvidos, mas sim autores. A criança, em Reggio, é vista como competente forte e rica – uma criança produtora e não apenas usuária de cultura. Essa postura ratifica a idéia de educação da infância e não educação pela infância, porque não é o adulto que faz para a criança. Ele é o mediador dos desejos e das necessidades das crianças.
A ambientação e o espaço físico são planejados para facilitar o diálogo e a comunicação entre os vários ambientes.

Enfim... Tudo muito bacana



Atualizando

Olá, quanto tempo!

Tantas coisas aconteceram. Primeiro, quero contar um pouco sobre meu níver que foi em 29/09. Um dos melhores aniversários que tive, isso pelo fato de está com outras ideias e expectativas sobre a vida, experiências que me fizeram vivenciar e comemorar um aniversário, totalmente agradecida pelo dom de minha vida. Viver, estar aqui e poder contemplar as maravilhas de Deus em minha vida, ah! Isso me basta.
Tive uma festinha no trabalho e a noite fui comemorar com uns amigos no outbaack, lugar que adoro a culinária.

Recebi diversas ligações e recadinhos. Durante a comemoração, fui ao banheiro e ai, ai deixei meu celular cair no vaso sanitário, depois disso não falei com mais ninguém, mas tudo bem.

Até hoje estou sem celular, sei que preciso me organizar para comprar outro, mas se eu pudesse ficaria sem, aff, às vezes canso de atender telefone, para falar a verdade não gosto muito, prefiro uma conversa pessoalmente.

Com mais este aniversário, pensei no quanto pude amadurecer nos últimos meses.

O amadurecimento é a descoberta de um eu profundo, jovem, novo e sedento do novo. Isso porque aos poucos o nosso olhar muda, passamos a ver a vida sob um ótima mais amena, menos rigorosa, mais terna e mais valorizadora dos pequenos encantos do cotidiano, antes quase imperceptíveis.

Amadurecer/Crescer significa também ramificar e se abrir, expor ao mundo, ao vizinho, ao amigo, ao colega de trabalho a riqueza de nossas experiências. Isso é saber amadurecer junto, trocando, cedendo, doando parte de sua alma ao mundo, que como cada um de nós também amadurece.

Amadurecer é ir ao encontro do outro menos desarmado já que a vida urge e não viemos ao mundo apenas para guerrear, precisamos também de paz.

Amadurecer é não só aprender com os erros a não repeti-los, mas, sobretudo perceber que errar é inerente à natureza humana e, assim, devemos ser mais flexíveis com os que erram conosco.



E como  afirmou Drummond: “Aprendi novas formas de amar e tornei outras mais belas”.