Nostalgia

Oi!

Demorei alguns dias, mas estou aqui...

Minha inspiração para escrever esse texto veio de uma nostalgia que senti nos últimos dias, não sei explicar porque, mas, senti e como sempre penso que nada é por acaso, talvez seja para eu repensar em algumas coisas.
Bom tudo começou num pensamento sobre algumas coisas da infância...
Lembranças remotas como, minha mãe passando roupa e cantando cantigas de ninar "Desce gatinho de cima do telhado pra ver se meu nenê dorme um sono acalentando" "Esse menino não é meu deram para eu criar, obrigação de quem tem filho é o menino acalentar" ACHO que as letras eram essas; consigo ouvir aquela voz e sentir o cheiro da roupa passada.
E as tardes de chuva e sessão da tarde, algumas vezes com pipoca doce que eu mesma derretia o açúcar e colocava por cima da pipoca estourada.
As tardes brincando de pular elástico e amarelinha, algumas vezes as amigas não queriam brincar e sabe o que eu fazia? Colocava duas cadeiras para segurar o elástico e ficava horas pulando sozinha.
A televisão preto e branca, os desenhos infantis (ursinhos carinhosos, caverna do dragão), vídeo game (mega drive), gibi da turma da Mônica, entre outras coisas
Comumente eu guardava moedinhas e ia para o bazar comprar figurinhas para o álbum e  papéis de carta para minha coleção, já na adolescência fazia a coleção do mega tazo da Elma chips. que por sinal guardo até hoje, não consegui jogar fora.
Enfim quantas coisas boas da infância simples que tive, sem carro, casa grande, computador, viagens de férias e etc.
Hoje olho para minha realidade e percebo que desde sempre as coisas nunca foram fáceis, mas sempre foram possíveis,  percebo que cada coisa sonhada, aos poucos fora conquistada.
Escrevi esse texto principalmente para louvar a Deus pela realidade de vida que tive e tenho e  por cada experiência vivida.
O ser humano tem uma deficiência no sentido de aproveitar o momento atual, isso é fato! Dai passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas...
O meu desejo  é saber vivenciar intensamente o hoje e concerteza daqui a uns dez anos, vou ter uma nova nostalgia, lembrando-me das coisas que vivi, tanto conquistas materiais, como outras lembranças e será que poderei lembrar com tanta intensidade com lembro da minha infância? Para que isso aconteça preciso viver e viver o hoje que é o que tenho.
Amanhã não sei...
Que possamos ser gratos a Deus pelo que temos , independente do que queremos ter e não o conseguimos.
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.
"Carlos Drumond de Andrade"
Bjinhus
Tati Carol