A criança constrói seu processo de identidade durante toda a sua evolução. Portanto poderíamos dizer que é processo que não tem fim, uma vez que as pessoas adultas incorporam durante toda a sua vida novas situações que lhes permite ir definindo sua identidade. Por isso é importante entender que o eu e a personalidade infantil não são entidades que a criança tem incorporada quando nasce, ao contrário, a personalidade estrutura-se a partir da relação com outras pessoas e, nessa interação, vai sendo interiorizada.
Temos visto que as necessidades que o individuo da espécie humana tem ao nascer (proteção diante dos perigos, alimentação, cuidados higiênicos básicos, interesse na exploração do meio) somente são resolvidas através da relação com outras pessoas. Essa relação é que lhe permite desenvolver e amadurecer todo o seu potencial biogenético o qual, por sua vez, irá deixá-lo responder aos poucos e de maneira adaptada às suas potencialidades e aos estímulos externos.
Essa relação tão próspera será o início do estabelecimento de vínculos afetivos que são extremamente necessários durante todo o processo de socialização das pessoas. A vinculação afetiva desenvolve-se através da repetição das situações de cuidados dispensados ao bebê e nas situações repetitivas de sua alimentação.
A segurança transmitida pela presença constante de figuras de afeição à criança de um ano é a base que lhe permite a tranquilidade para explorar o mundo em que está envolvida e começa a desenvolver relações com pessoas que lhe são estranhas.
A base que sustenta as aprendizagens feitas pelas crianças dessa idade na escola é a relação afetiva que se cria entre elas e professora. É necessário aproveitar todas as situações de interação que habitualmente se estabelecem entre a criança e o adulto.
bjinhus
Um comentário:
Adorei e concordo!!!!
Bjsss
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